Há duas semanas, publiquei aqui no blog um texto dando uma geral na situação de Bruno Senna para o ano que vem. Nesta terça, a equipe do Tazio informou que Bruno segue negociando com a Williams. Aproveitando o ensejo, volto ao blog para atualizar o assunto brevemente.
Há indicativos de que as bases da negociação de Bruno com a Williams estejam mudando. Tem, é claro, a questão dos patrocinadores, mas os patrocinadores estão se comportando mais de maneira leal a Bruno do que aos times que ele possa ocupar, com uma ressalva: nenhum dos envolvidos (patrocinadores, piloto, seu estafe) gostariam de ver Bruno numa equipe pior que a Williams. Não é para isso que estão trabalhando e não se surpreenda se ele deixar a F1 se não conseguir algo “de Williams para cima”, que pelo menos o mantenha no meio do grid.
O interessante desta última dobradinha (Índia e Abu Dhabi) é que Bruno Senna parece ter saído delas um pouco mais impaciente. Não que seja por desespero mas, sim, porque o jogo da Williams está ficando cada vez mais claro para todos e as performances do brasileiro em corrida, cada vez melhores. A junção deste bom desempenho com o valor que o piloto pode atingir em termos de patrocínio o faz figura interessante para mais de um time. E, convenhamos, a Force India anda melhor das rodas do que a Williams. O novo jogo reside em deixar de ser o “querente” para tornar-se o “quisto”.
Para terminar: por mais que pareça óbvio que seria bacana para o time e para as marcas anunciar qualquer coisa no GP do Brasil, Bruno Senna trabalha com a chance de ter que postergar a decisão — é claro que não por sua vontade, mas porque os jogos políticos da F1 são muito intensos e intricados para que os nós sejam desfeitos em apenas 20 dias.
Atualização: Duas falas do empresário de Bruno, Chris Goodwin, sobre o tema: “Se houvesse alguma decisão tomada [dentro da Williams ou em outro time], eu já teria deixado de viajar para todas as provas”, e também: “Desde que o Bruno estava na GP2, mantenho contato com todas as equipes do paddock. Faz parte do meu trabalho”.
Fonte: Tazio
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Beijinhos,
Ana
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