Carreira

F-3

Bruno Senna numa corrida de Fórmula 3 na Austrália, em 2006

 Bruno iniciou no automobilismo dez anos depois da morte de seu tio, Ayrton Senna. Os resultados, no começo, não foram bons. Bruno atuou em algumas corridas em categorias pequenas, posteriormente no ano de 2003 atuando na F-3 em uma equipe mediana obteve ótimos resultados, inclusive vencendo corridas. Em 2004 Bruno teve ótimos resultados, como nas cinco primeiras corridas da F-3 inglesa na equipe do atual piloto de WRC(World Rally Championship) Kimi Räikkönen, conseguiu cinco vitórias de cinco possíveis no começo da temporada, mas problemas no carro e uma série de pequenos erros do piloto o deixaram na classificação geral em terceiro, no seu segundo ano de experiência automobilística.
 

GP2

Nurburgring, Alemanha em 2007.

 Bruno Senna estreou na Formula GP2 em 2007, ano em que conquistou uma vitória e três pódios em torno de dez corridas, na equipe de ponta Arden Grand Prix. Em 2008, Bruno estreou pela ISport International, equipe do ex-campeão de 2007, Timo Glock - a melhor da temporada. Bruno ficou em 2º na classificação geral de pilotos na categoria, perdendo o campeonato para Giorgio Pantano.

Fórmula 1


Em meados de 2008, alguns websites divulgaram que Bruno estaria analisando propostas da BMW, Toyota, Williams e Scuderia Toro Rosso. Bruno chegou a testar o carro da Honda em novembro. No entanto, em 5 de dezembro de 2008, a Honda anuncia sua retirada da F1 e iria em busca de um possível comprador. O sobrinho de Ayrton Senna estaria cotado para uma vaga na última equipe onde seu tio e tricampeão teria dirigido antes da morte, a equipe de Frank Williams.
Alguns o consideram, juntamente com Lucas Di Grassi, principalmente por algumas características "genéticas" que empregou ou não de seu tio - esse debate, sobre a "genética" de tio para sobrinho, ofuscou Bruno desde o princípio. 
Em 16 de Outubro de 2009, Bruno foi anunciado pelo diário esportivo "AS" como piloto da equipe espanhola Campos Grand Prix. A equipe confirmou a informação no dia 31 de outubro de 2009 e a apresentação oficial do piloto pela Campos se deu em 10 de novembro de 2009, na cidade espanhola de Murcia, durante uma coletiva de imprensa. Em fevereiro de 2010, devido a problemas financeiros, a equipe foi vendida ao empresário espanhol José Ramón Carabante e rebatizada Hispania Racing.
Após nove etapas, o piloto brasileiro não participou do Grande Prêmio da Inglaterra, dando lugar ao japônes Sakon Yamamoto.

Le Mans Series e 24 Horas de Le Mans


Nos treinos de Barcelona, em novembro de 2008, Bruno teve um desempenho notável pela equipe Honda, ficando no geral em décimo terceiro lugar, num desempenho maior que o seu principal rival para a garantia da titularidade pela equipe nipônica, Lucas Di Grassi, apesar de não poder ser feita uma comparação direta entre os dois, devido a terem testado em momentos e com configurações de carro distintas.
Após toda celeuma envolvendo a sucessão da Honda, Ross Brawn protelou ao máximo até anunciar a contratação de Rubens Barrichello. Com isso, os principais times da GP2 já haviam definido suas duplas para a temporada de 2009. Assim, Bruno optou por não disputar o campeonato por um time que não lhe oferecesse o equipamento necessário para a disputa do título.
O brasileiro realizou testes na DTM, campeonato alemão de carros de turismo, pela Mercedes-Benz, no circuito de Hockenheim. No entanto, como a montadora alemã não lhe assegurou uma vaga na Fórmula 1 em 2010, em alguma das equipes que utilizam seus propulsores, Bruno agradeceu, porém, declinou o convite.
Assim, optou pelas corridas de Endurance (longa duração) na categoria "LMP1" junto ao Team Oreca Matmut AIM, participando das etapas iniciais da Le Mans Series e das tradicionais 24 Horas de Le Mans, porém, deixando claro que seu foco principal continua sendo a Fórmula 1. Apesar de não ter experiência anterior com os velozes protótipos, Senna rapidamente integrou-se com o time francês de Hugues de Chaunac e, juntamente com seu parceiro, o experiente piloto monegasco Stáphane Ortelli, obteve um pódio na 3ª colocação, logo na sua corrida de estréia, nos 1000 km da Catalunha, disputados em Barcelona.
Bruno Senna mostrou-se satisfeito com as corridas de Endurance, ressaltando que, apesar dos protótipos serem muito velozes, são absolutamente distintos dos monopostos da GP2 ou da Fórmula 1. No entanto, garante que a experiência está sendo muito válida, especialmente por três aspectos: i) o aprendizado no desenvolvimento do carro, junto a uma grande equipe, visto que cabe ao piloto liderar o processo; ii) o aprimoramento no trabalho em equipe, uma vez que, diversamente das categorias por onde passou, no Endurance não precisa bater seu companheiro de equipe, mas sim trabalhar em prol do time; iii) o aprimoramento na gestão do tráfego, uma vez que nas corridas de Endurance é intenso o número de ultrapassagens sobre retardatários, especialmente, sobre carros de turismo das classes "LMGT1" e "LMGT2".


Fonte: Wikipédia