Nos finais de semana em que há GP2, sempre tento chegar mais cedo justamente para assistir às corridas deles", revela Bruno Senna ao Acelerando.
É claro que Bruno o faz para torcer por Luiz Razia e Felipe Nasr, brasileiros na categoria, mas há ainda uma outra motivação, muito mais técnica: "Você aprende sobre os pneus, dá pra ter uma boa ideia", diz.
O maior desafio de Bruno Senna nesta temporada é se adaptar às características dos pneus Pirelli, que se desgastam mais rapidamente que os anteriores, por exemplo.
"O pneu da GP2 é o mesmo que a gente usa [na F1]. O composto é um pouco mais macio, mas o pneu tem o mesmo tipo de comportamento e dá para ter uma ideia razoável do que os pneus estão fazendo na pista. O carro de GP2 desliza um pouco menos do que o nosso, porque nós temos mais potência", explica.
De qualquer maneira, o brasileiro usa suas observações para ajudá-lo no que diz respeito à estratégia: "Ajuda a dar uma ideia do que fazer em termos de paradas para trocas de pneus. Além disso, dá pra observar a performance deles na largada. Tem uma série de informações que você pega e nas quais dá pra basear o estudo da estratégia".
Como exemplo, Bruno citou o que observou em uma das provas da GP2 no final de semana em Mônaco: "O pessoal usou este pneu supermacio por umas 30 voltas, significa que o pneu durou bem. O Razia, mesmo, fez a melhor volta dele na última volta da corrida. O pneu parecia ter uma performance razoável", analisa Bruno.
Ao fim da prova, Bruno conseguiu marcar o único ponto da Williams no GP, terminando na décima colocação.
Fonte: Blog Acelerando com Bruno Senna.
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Bjinhos,
Ana
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