Equipe do brasileiro lidera parte inicial das 24 Horas, mas termina em 18º
A McLaren 650 S GT3 da Van Ryan Racing dividida por Bruno Senna, pelo português Álvaro Parente e pelo inglês Adrian Quaife-Hobbs terminou na 18ª colocação das 24 Horas de Spa-Francorchamps, uma das mais tradicionais provas de longa duração do calendário mundial e principal etapa da Blancpain Endurance Series. O trio, quarto no grid de 57 carros, chegou a liderar antes da segunda hora, mas acabou derrotado por uma série de problemas técnicos que o levaram a receber a bandeira quadriculada com 25 voltas de atraso em relação ao BMW Z4 dos vencedores Markus Paltala (Finlândia), Lucas Luhr (Alemanha) e Nick Catsburgh (Holanda).
Como já era esperado numa corrida tão longa, vários carros se revezaram na ponta. E o clima instável da região das Ardenas se manifestou em sua plenitude. A largada foi autorizada com pista molhada e chuva fraca, que se agravou por longos períodos e contribuiu para o elevado número de acidentes que exigiram a entradas do safety car enquanto carros batidos eram recolhidos aos boxes e as equipes de serviços reparavam as barreiras de proteção. A prova, no entanto, foi encerrada com tempo firme e pista seca.
Bruno, responsável pelo terceiro turno de pilotagem do carro número 59, lamentou os problemas que impediram a equipe de ter alcançado um resultado de acordo com o seu potencial. "Difícil dizer se poderíamos ter ganhado, mas tínhamos chances de chegar entre os cinco primeiros", afirmou. O conserto mais longo, durante a madrugada, praticamente eliminou todas as possibilidades. Quando Bruno regressou aos boxes, o carro ocupava a 7ª posição.
Dos demais brasileiros na prova, o Team Brazil - formado por Cacá Bueno, Sérgio Jimenez e Felipe Fraga - terminou em 12º com o BMW Z4. Com um carro igual, Augusto Farfus, que também chegou a liderar, abandonou durante a manhã.
Fonte: MF2
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