A direção de prova do GP de Cingapura eximiu Bruno Senna de culpa no duelo com Felipe Massa.
No duelo deste domingo, ao tentar realizar uma ultrapassagem antes da
curva 13, parte mais estreita do circuito de rua de Marina Bay, o
brasileiro da Ferrari foi espremido pelo compatriota, os dois chegaram a
se tocar. O lance ficou sob
investigação, mas os comissários decidiram não aplicar nenhuma punição.
Um porta-voz da FIA disse que o piloto da Williams não teve culpa e
explicou a posição da entidade:
- Exames de vídeo de inúmeros carros em diversas voltas, no mesmo ponto
da pista, mostraram que Senna pareceu estar em sua linha normal na
volta quando Massa colocou ao lado. Isto conclui que Senna não estava
“defendendo” sua posição, em uma referência direta ao documento
TM/006-12. Parece que Senna, assim que viu a presença de Massa à sua
esquerda, moveu-se para a direita, permitindo que Massa o ultrapassasse –
esclarece, em entrevista à revista inglesa “Autosport”.
O comissário da FIA citou o guia distribuído pela entidade após o GP do
Bahrein com o objetivo de esclarecer o que é permitido e o que é
proibido em defesas de posição. A orientação foi dada após manobras
polêmicas de Nico Rosberg sobre Lewis Hamilton e Fernando Alonso no
circuito de Sakhir.
Entretanto, o incidente deixou Massa chateado com Bruno. Ele acredita que o lance feriu, justamente, as regras impostas pela FIA após o GP do Bahrein sobre disputas de posição.
- A única coisa que sei é que eu estava completamente do lado dele e
ele me empurrou para a parede. Depois de tudo o que aconteceu no
Bahrein, que eu saiba, as regras mudaram. Então, se você tem um carro ao
seu lado, você não pode fechá-lo, e foi o que aconteceu hoje –
reclamou.
Massa terminou a prova na oitava colocação, enquanto Bruno abandonou na última volta com problemas na Williams. A vitória ficou com Sebastian Vettel, da RBR.
Fonte:GE
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