quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mesmo com experiência, Senna não espera revolução na performance


Brasileiro começa em Spa sequência de provas em que andou ano passado com a Renault, com "referências mais próximas"
Bruno Senna é o primeiro a reconhecer que a experiência na Renault ano passado, quando disputou as oito etapas finais com um carro competitivo, contará pontos nesta segunda metade do campeonato. Mas o piloto da Williams disse ao TotalRace que não espera uma revolução em sua performance.
“Ajuda, com certeza. Não quero criar a expectativa de que isso vá criar outro nível de performance para o resto da temporada porque não é assim. Não sou só eu que estou aprendendo, todo mundo melhora. Mas realmente tenho referências muito mais próximas de onde usar o DRS e o Kers. Fora a corrida da Coreia, que foi a mais difícil ano passado, imagino que esteja bem tranquilo.”
A sequência de provas em que andou com um carro competitivo começa no GP da Bélgica, no qual impressionou ano passado com a sétima colocação na classificação. Bons desempenhos em Spa não são novidades para o piloto.
“Sempre me dei bem aqui em Spa. Nunca ganhei, infelizmente, mas passei raspando várias vezes. É uma pista em que me sinto confortável, no seco e no molhado. É claro que nosso carro sempre se sentiu confortável em pistas com downforce maior, como Barcelona e Silverstone. Mas trabalhamos bastante com a eficiência nesse pacote que estamos trazendo para cá e para Monza e eles estão confiantes. Se conseguirmos isso, estaremos competitivos como nas outras corridas.”
Senna diz estar recuperado após férias e garantiu que não quis saber de negociar sua permanência na Williams durante a folga. “Em agosto fiquei em casa e não conversei sobre automobilismo com ninguém. O foco é terminar a temporada bem e pensar na renovação quando as corridas acontecerem naturalmente. Se dependesse só de mim, estaria contratado para os próximos 20 anos. Mas não é assim.”
 “Do ponto de vista mental foi ótimo, porque precisava de férias. Nunca parei de verdade desde o ano passado porque estava negociando neste ano e logo no começo fui para a fábrica da Williams. Nunca deixei de pensar em automobilismo desde um ano atrás exatamente. Foi uma longa jornada até aqui. Na parte física, é melhor ainda pois, com todas as viagens que fazemos é difícil ter uma consistência boa nos treinos. Pude treinar bem nessas semanas.”

Fonte: TotalRace

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Bjinhos,
Ana

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