Após se esgotar o prazo final para a Campos levantar investidores e assegurar sua vaga no grid em 2010, o time espanhol foi negociado, com a ajuda de Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1, e pertencerá à Volkswagen a partir de 2011.
De acordo com o jornal espanhol "AS", Ecclestone chegou a um acordo com José Ramón Carabante, acionista majoritário da Campos, para que o ex-piloto abandone a direção da equipe até o GP da Bahrein, que abre a temporada.
Desta forma, a sede da equipe espanhola continuaria em Valência, mas o comando não será mais de Adrián Campos, que desembolsou seis milhões de euros (cerca de R$ 15 mi) para honrar seus pagamentos junto à fabricante dos carros, a Dallara, e também assegurou a entrada do time na F-1 em 2011, com a Volkswagen, tendo Colin Kolles como chefe.
A montadora alemã já demonstrara anteriormente seu desejo de entrar na F-1 e a parceria com a Campos preenche os desejos de Ecclestone de contar com uma equipe bem estruturada no grid e da própria Volkswagen, que ficará com toda a estrutura dos espanhois.
Adrián anunciou na última quarta-feira sua saída da equipe, depois de ter seus planos de salvar o time fundado por ele frustrados. O espanhol negociou a compra da Campos com o empresário Tony Teixeira, mas, no entanto, nunca recebeu o dinheiro prometido e teve de deixar o comando da equipe.
Para este ano, de acordo com a publicação, a Campos segue sendo espanhola e vai utilizar os motores Cosworth e o chassi Dallara. O time de Bruno Senna, único piloto confirmado até o momento, também deve manter os 120 funcionários que trabalham na fábrica.
Desse modo, a Stefan GP, postulante a uma das vagas no grid, foca na possível desistência da USF1, que também passa por momentos difíceis.
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