Mesmo com chuva, Senna se diz satisfeito com 1º teste pela Aston Martin

Brasileiro andou por dois dias com modelo Vantage que ele irá utilizar no WEC

As condições do tempo não ajudaram Bruno Senna em seus primeiros testes com o carro da Aston Martin, marca que ele irá defender no Mundial de Endurance (WEC) de 2013.
O brasileiro esteve no circuito de Portimão, em Portugal, durante domingo e segunda-feira, mas, por causa da chuva, que deixou a pista em condições difíceis na maior parte do tempo, acabou completando apenas cerca de 50 voltas. Mesmo assim, ele destacou a oportunidade de sentir o carro pela primeira vez.
“Dei algumas poucas voltas no domingo à noite, com o asfalto molhado, e mesmo no início da manhã da segunda ainda estava úmido. Mas foi possível começar a entender o funcionamento do carro. Claro que é muito diferente de um F1. É preciso frear bem antes e tomar muito cuidado, principalmente na chuva. Deu para começar a entender como ele funciona e isso foi o mais importante”, explicou o piloto.
Além de Senna, participaram da sessão de testes o francês Fred Makowiecki, os ingleses inglês Rob Bell e Darren Turner e o alemão Stefan Mücke. Os dois primeiros irão dividir um dos modelos Vantage GTE com o brasileiro em sua estreia na equipe, nas 12 Horas de Sebring, tradicional prova americana que não faz parte do calendário do WEC, mas abre a temporada da American Le Mans Series.
Turner elogiou o trabalho de Senna e afirmou que ficou surpreso pela rapidez com que o brasileiro conseguiu se adaptar ao carro logo em seu primeiro treino. “Bruno com certeza teve um batismo de fogo já que seu primeiro teste com um carro GT foi à noite e com chuva, mas ele fez um trabalho incrível e fiquei surpreso de o quão rápido ele se adaptou ao carro.”
A corrida na Flórida acontece já no dia 16 de março. Antes, Bruno e seus companheiros voltam à pista, desta vez no circuito de Road Atlanta, nos Estados Unidos, nos dias 6 e 7, para uma última sessão de testes. “Estamos apenas começando a desenvolver este carro, mas já deu para sentir que o potencial está lá”, concluiu.

Fonte: Tazio