quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Senna deixa a F1 e confirma transferencia para o mundial de Endurance




Dispensado pela Williams no fim do ano passado, brasileiro disputará o campeonato na classe GT pela Aston Martin.

Bruno Senna confirmou na tarde desta terça-feira que deixará a F1. Dispensado da Williams no ano passado, o brasileiro assinou um acordo para disputar a classe GTE do Mundial de Endurance (WEC) pela equipe oficial da Aston Martin, que completa cem anos nesta temporada.
“Até 2009, sempre conquistei vitórias e pódios nas categorias por onde passei. Desde então, por uma série de circunstâncias fora do meu controle, não tive a mesma chance na F1”, disse o brasileiro, que ainda lutava por uma vaga na Force India.
“As propostas que me foram oferecidas nesta temporada também não me davam essa possibilidade”, acrescentou.
Senna disputará o calendário completo do WEC com um Vantage GTE, ao lado do francês Frédéric Makowiecki. Para as 24 Horas de Le Mans e as 6 Horas de Spa, o inglês Rob Bell se junta à dupla.


Já no mês que vem, o brasileiro estreia pela Aston Martin a nas 12 Horas de Sebring, na Flórida. Na prova de endurance americana, o ex-Renault dividirá o cockpit com o inglês Darren Turner e o alemão Stefan Mucke.
“Foi ele [Turner] quem me indicou [à Aston Martin]. A equipe me ligou na semana passada e acertamos tudo nesta segunda-feira, quando fui à fábrica pela primeira vez”, explicou o piloto de 29 anos.
Esta não será a primeira aventura de Senna no endurance. Em 2009, o ex-piloto da Williams disputou as 24 Horas de Le Mans pela equipe Oreca, mas não terminou a corrida. Ele correu ao lado de Stéphane Ortelli e Tiago Monteiro – outro ex-F1.
Fonte: Tazio

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Já havia visto esta notícia ontem no Autosport, mas estava aguardando sair em português para publicá-la. Tive um problema a noite e não pude postar ontem mesmo.
Sobre a transferência, acho que é uma boa para o Bruno. Por mais que eu quisesse que ele permanecesse na F1, acho que foi uma boa escolha, embora muitos vão dizer que, na verdade, não houve escolha, era a sua única opção.
Realmente era muito duro ver o Bruno correr sem ter chance de pódio ou vitórias. Por mais que o carro da Williams no ano passado fosse bom, não era possível brigar por pódios sempre, e isso conta muito para um piloto. O Bruno estava acostumado a correr na frente nas categorias por onde passou, disputar pódios, vitórias e até campeonato. As equipes com vagas disponíveis não permitiriam a ele andar na frente (com exceção da Force India, claro). Mas imagino que desistir da F1, tenha sido muito difícil. Afinal, correr na categoria máxima do automobilismo é o seu sonho, e foi por esse sonho que ele batalhou, e muito.
Agora, é esperar a primeira corrida, para vermos como o Bruno vai se sair. 
Desejo toda a sorte do mundo ao Bruno nessa nova fase da carreira dele. Espero que aqueles que se dizem fã dele, permaneçam na torcida e no apoio ao Bruno. Sei que agora vai ser mais difícil de acompanhar, mas que disse que eu gosto de coisas fáceis?!?! ;)

Beijinhos,
Ana


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