sábado, 12 de janeiro de 2013

Senna fala em situação confusa sobre negociações para F1 em 2013 e diz que considera “todas as opções”


O futuro de Bruno Senna na F1 ainda segue incerto. E a situação, como ele mesmo define, segue confusa. Isso porque as vagas restantes no grid são poucas. Na verdade, apenas duas. Uma na Force India e a outra na Caterham. Na equipe indiana, a cúpula está entre dois nomes: o veterano Adrian Sutil e o reserva Jules Bianchi. Pelos lados malaios, ao menos três nomes lutam por um lugar ao lado de Charles Pic: Vitaly Petrov, Luiz Razia e Senna. Ali, rumores na imprensa europeia apontam para a permanência do russo.


Senna, por outro lado, continua trabalhando. “No momento, tudo está um pouco confuso. Tem muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Então, nós estamos esperando alguns resultados e trabalhando. Mas não está fácil de prever o que vai acontecer”, disse o piloto de 27 anos ao Grande Prêmio no kartódromo do Beto Carrero, onde participa no fim de semana do Desafio das Estrelas de Kart, evento promovido por Felipe Massa.

Questionado se havia um prazo para uma eventual decisão, Bruno disse que não, mas alertou que, por conta do tempo para os primeiros testes, uma definição por parte das equipes não deve tardar. "Não tem um prazo. Não tem como estabelecer um prazo para alguma coisa quando você depende de outros. Por isso, seguimos esperando e acompanhando o que todos estão fazendo. Mas acho que não deve demorar muito mais para saber o que vai acontecer, principalmente diante do tempo que resta para o início do campeonato?, completou.

Senna se mostrou realistou quanto ao disputado mercado da F1, confirmou que testou um carro do DTM no Estoril, como o Grande Prêmio já havia antecipado, e disse que, sem uma vaga no maior dos campeonatos, não descarta nada.

“Eu fiz um teste no Estoril, mas não foi um dia de teste propriamente dito. O tempo lá estava muito ruim e só deu para treinar umas duas horas. Isso foi logo no primeiro dia, eu não conhecia a pista, então, infelizmente, não foi uma das melhores experiências em testes que já tive”, avaliou. “Quando você não tem a F1, você precisa considerar todas as opções. Acho que não seria realístico não pensar nisso.”


Fonte: Grande Prêmio

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