quinta-feira, 26 de julho de 2012

Senna espera que conhecimento melhor das pistas o ajude a crescer na 2ª metade de 2012

Por ter participado da segunda metade da temporada de 2011 com a Lotus, Bruno Senna acredita que pode crescer nesta segunda metade de 2012 por conhecer bem as pistas que terá pela frente: “Vão me ajudar a entender melhor o funcionamento do carro”.

Bruno Senna confia na experiência adquirida com a Lotus no segundo semestre de 2011 para se dar bem na segunda metade da atual temporada da F1. “São pistas que conheço bem e que vão me ajudar a entender melhor o funcionamento do carro”, disse o brasileiro, que se encaminha para a 11ª corrida do campeonato neste fim de semana, na Hungria.
No ano passado, o brasileiro voltou a competir na categoria no GP da Bélgica, mas chegou a participar de uma sessão de treinos no Hungaroring antes de ser efetivado ao posto de titular da escuderia aurinegra. Por lá, o piloto subiu ao pódio duas vezes, em terceiro lugar, na campanha do vice da GP2, em 2008.
Para a segunda metade da temporada de 2012, Senna acredita que o fato de possuir uma intimidade maior com as pistas vai lhe ajudar a andar mais a frente. “Estou aprendendo bastante desde o ano passado e aumentei meu conhecimento do carro e dos pneus, que, na verdade, vêm sendo a questão mais importante neste campeonato”, analisou o representante da Williams.
Senna tem sido criticado pelo mau rendimento em classificações. Em 2012, ele nunca avançou ao Q3, e foi batido com frequência por seu companheiro de equipe, Pastor Maldonado. Só que ele enxergou uma evolução nas últimas corridas e afirmou que os resultados ruins aos sábados foram circunstanciais.
“Em Silverstone, eu estava no último setor e com parciais que me levariam ao Q3, mas encontrei uma bandeira amarela no ponto em que o Romain Grosjean estava parado na brita; em Hockenheim, o carro estava bom no seco, mas houve algo com os pneus no molhado”, ponderou o brasileiro.
Para o GP deste fim de semana, Bruno sabe que largar na frente será essencial, pois, “entre as pistas permanentes, a da Hungria é a que mais se assemelha às de rua. Não há pontos de ultrapassagens e ganhar posições será bastante complicado”. Senna ocupa a 16ª posição, com 18 pontos, e terminou cinco corridas dentro do grupo dos dez primeiros colocados.
Por fim, ele ainda lembrou de outra dificuldade que o Hungaroring impõe aos pilotos: “As temperaturas altas desta época aumentam o desgaste físico e o cansaço vem mais rapidamente”. Travado e com poucas retas, o circuito localizado na cidade de Budapeste possui uma das menores médios de velocidade da F1 e tem uma das provas mais longas em termos de tempo de corrida, sendo, assim, uma das mais exigentes fisicamente.
Fonte: Grande Prêmio
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Bjinhos,
Ana

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