Vinte GPs, vinte pistas, vinte condições de trabalho diferentes. Participar de uma temporada de F1, seja qual for a sua função, não é um exercício simples: é preciso ter grande capacidade de adaptação não só a traçados de pista, mas a paddocks com distâncias e localizações de salar diversas, alimentação, fuso horário, acomodação, etc. Por mais que as equipes tenham suas exigências mínimas (ou máximas, no caso de algumas), é preciso ser flexível para fazer o melhor com as condições apresentadas, sejam elas quais forem.
Curiosamente — e é disto que vamos tratar neste post –, algumas das pistas mais tradicionais do calendário não são exatamente as mais fáceis de acessar. Silverstone, Hockenheimring, Spa-Francorchamps e Monza estão no topo da lista de qualquer fã de F1, ao mesmo tempo em que se escondem em meio às florestas locais da Inglaterra, Alemanha, Bélgica e Itália, respectivamente.
Para Bruno Senna, a dificuldade chega a passar despercebida… com uma condição: “Desde que as pistas sejam boas, eu gosto de ir para este tipo de circuito. Magny-Cours, por exemplo, também é no meio do nada e eu curtia muito ir pra lá”.
Na visão do piloto, pista escondida só não é legal se o público não comparecer. Nos dias de hoje, é o caso do GP da Coreia ou da China: “Você faz aquele esforço todo e acaba correndo mais para a televisão. O que anima é que parece que está melhorando. É questão de criar uma cultura de F1 nestes locais”, reflete.
Da lista acima, só faltam Spa e Monza nesta temporada, e são justamente as duas próximas corridas do campeonato, fechando a chamada “temporada europeia” da F1.
Fonte: Tazio/ Acelerando com Bruno Senna
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Bjinhos,
Ana
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