Nesta semana, a F1 dá um pulo para fora da Europa no meio daquela que é chamada de "temporada europeia", com oito corridas no Velho Continente e esta do Canadá, a ser disputada no próximo domingo, dia 10 de junho.
As 20 provas são praticamente todas disputadas na primavera, verão ou em locais próximos aos trópicos, à exceção do GP dos Estados Unidos na estreante pista de Austin, que acontecerá no outono. Com isso, a temperatura do cockpit pode bater a casa dos 50ºC. Mas a F1 tem tecnologia suficiente para ao menos aliviar um pouco a situação dos pilotos.
"Eu uso um colete que mantém a temperatura do corpo um pouco mais baixa", conta Bruno Senna. "Sabe aquelas bolsas de gel que você colocar no congelador? É como se fossem várias daquelas, só que menores. E o colete também não é exatamente gelado. Deve ficar em torno dos 20ºC."
Bruno explica que a temperatura não pode ser muito mais baixa do que isso para não provocar uma reação de choque no corpo, que seria tão pouco saudável quanto sofrer o calor do carro e do macacão grosso sem nenhuma artimanha.
Outro aspecto importante é a hidratação. Bruno já contou ao Acelerando que bebe uma mistura especial preparada por seu fisiologista antes de cada corrida. Os pilotos podem perder 3kg ou mais a cada prova por conta do esforço e do suor.
Nos F1, o sistema de hidratação é composto por uma bolsa presa na lateral do cockpit ligada a um canudo com saída na queixeira do capacete, cuja bomba que impulsiona o líquido em direção à boca do piloto pode ser acionada por um botão no volante.
Fonte: Tazio
*****
Bjinhos,
Ana
Nenhum comentário:
Postar um comentário