Damon Hill, Martin Brundle, Johnny Herbert e...Bruno Senna. Fora do grid da Fórmula 1 desde o final de 2012, quando perdeu sua vaga na Williams, o sobrinho de Ayrton Senna arrumou um jeito de manter um vínculo com a categoria. Desde o início do ano, ele já trabalhou em seis etapas como comentarista da Sky Sports, principal emissora britânica na cobertura da Fórmula 1.
O bom desempenho de Bruno e a desenvoltura para comentar sobre a parte técnica lhe renderam elogios da Sky Sports e despertaram o interesse da Rede Globo, que já o sondou sobre a possibilidade de trabalhar em algumas transmissões.
O difícil é ele encontrar tempo para se dedicar a essa atividade, porque não desistiu da carreira de piloto e compete no Mundial de Endurance e na Fórmula E. Por sinal, devido aos compromissos com a categoria dos carros elétricos, ele não poderá trabalhar para a Sky Sports na última etapa da Fórmula 1 este ano, em Abu Dabi.
"Estou achando bem interessante esta nova atividade. Dá um pouco mais de trabalho do que correr, porque é preciso aprender uma nova técnica e tive que começar do zero", contou o piloto no paddock, pouco antes de entrar ao vivo na transmissão da emissora britânica.
Bruno diz que foi muito bem recebido pela equipe. "Todos me ajudaram bastante. É divertido, mas definitivamente não pretendo substituir minha principal atividade, a pilotagem, pelo trabalho de comentarista".
O piloto tem ótimo relacionamento com a Globo, e enxerga a possibilidade de trabalhar para a emissora no futuro. "A gente já conversou sobre essa possibilidade. Obviamente eu gostaria de fazer alguma coisa no Brasil. Mas por ora vai sobrar pouquíssimo tempo para comentar".
Bruno está empolgado também com a Fórmula E. "Toda a categoria está muito motivada. Há muitas empresas, fabricantes e patrocinadores interessados em se envolver. Acho que a categoria tem tudo para crescer".
Na pista, Bruno obteve bom desempenho nos treinos da primeira etapa da categoria, em Pequim. "Fiz o tempo mais rápido, mas infelizmente não pude participar do treino classificatório e da corrida devido a problemas técnicos. Vejo muito potencial na Fórmula E, mas é preciso desenvolver uma boa tecnologia de bateria".
Fonte: Paraná Online
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Beijinhos,
Ana
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