Depois da primeira experiência em Interlagos pelo Mundial de Endurance, Bruno Senna explicou quais as diferenças entre pilotar um GT e um F1, além de passar dicas sobre o circuito para o companheiro de equipe, Rob Bell, e ajudá-lo a ser mais veloz.
Bruno Senna fez uma comparação entre os estilos de pilotagem entre um GT e um F1 e disse que a experiência adquirida na categoria pela qual ele corria até o final de 2012 se mostraram válidas, o que beneficiou o duo formado por ele e Rob Bell no carro de número 99 da Aston Martin.
As provas que o brasileiro disputou no autódromo paulistano foram todas pela F1 – de 2010 a 2012, por HRT, Lotus e Williams, nesta ordem. Após o primeiro contato com a pista como representante da marca inglesa, Senna conversou com o GRANDE PRÊMIO e fez um comparativo entre os carros das duas categorias.
“Esse GT tem tanta aderência que não faz tanta diferença. Você usa mais zebra com o GT, vai mais macio, mas pode abusar bem menos do carro do que no F1”, contou.
“No F1, você pode atacar bem mais nas curvas, o GT é mais pesado, você deixa rolar um pouco mais. Você freia no lugar do F1 e ataca as curvas de alta no mesmo ponto, claro, nas devidas proporções”, ressaltou. Como a comparação F1-GT revelou mais semelhanças do que diferenças no tocante à pilotagem, Senna revelou que os macetes do traçado se mostraram muito úteis, tanto para ele quanto para Bell, que divide o #99 com o brasileiro. “Com certeza [os conhecimentos foram úteis]. Interlagos tem uns segredinhos. Deu para contar para o meu companheiro de equipe e daí ele virou bem”, finalizou.
Fonte: Grande Prêmio
Beijinhos,
Ana
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