Piloto da Mahindra alerta para riscos do segundo circuito de rua da temporada
SÃO PAULO - O que a teoria sugeria Bruno Senna começou a descobrir na prática: depois de percorrer parte do circuito de rua de Putrajaya nesta quinta-feira, o piloto da Mahindra Racing elogiou o traçado da Malásia que receberá neste sábado a segunda etapa da Fórmula E, o campeonato mundial de carros elétricos da FIA, mas ressalvou os riscos que apresenta. "A pista parece bem legal. O problema é que é bem fácil de acertar os muros", comentou.
Uma das marcas registradas da nova categoria, toda a estrutura será montada no dia dos treinos livres, classificatórios e da corrida, de modo a provocar o mínimo de incômodo à cidade. Fundada em 1995 e localizada 70 km ao sul de Kuala Lumpur, Putrajaya é a capital mais nova do mundo. Bruno chegou na quarta-feira e gostou do pouco que viu até agora. "É um lugar bonito, sem dúvida", disse, depois de conhecer o ponto que receberá a etapa do fim de semana. A pista de 2,5 quilômetros de comprimento e 12 curvas foi desenhada pelo arquiteto britânico Simon Gibbons.
A prova deste sábado começará às 4 horas (Brasília) e terá transmissão ao vivo pela Fox Sports, que exibirá ainda os treinos livres e classificatórios a partir das 21 horas da sexta-feira. É a chance de Bruno se recuperar após a frustrante estreia de dois meses atrás na China, onde enfrentou problemas - perdeu o qualifying por causa de uma pane elétrica, largou em último e abandonou na primeira volta com a suspensão dianteira quebrada. Como o regulamento prevê o descarte de um resultado, é como se o campeonato estivesse sendo aberto agora para Bruno. "Menos mal que posso eliminar essa etapa, mas tínhamos potencial de brigar pela vitória", disse o brasileiro, o mais rápido da segunda sessão de ensaios.
Os organizadores anteciparam a programação em relação à abertura do calendário na China, preocupados com a possibilidade das chuvas fortes que regularmente castigam a região no período da tarde nesta época do ano. No molhado ou no seco, no entanto, Bruno alimenta expectativa otimista. "Nosso ritmo era bom em Pequim, o que nos faltou foi um pouco de sorte", observou. Sem seu principal piloto já na primeira volta, a Mahindra ainda colecionou alguns pontos graças ao quinto lugar do indiano Karun Chandhok. Bruno chama a atenção também para características particulares da Malásia que preocupam a todos na Fórmula E. "O calor e a umidade elevada são pontos ainda um pouco desconhecidos para estes carros."
Márcio Fonseca
MF2 - Serviços Jornalísticos Ltda.
SÃO PAULO - O que a teoria sugeria Bruno Senna começou a descobrir na prática: depois de percorrer parte do circuito de rua de Putrajaya nesta quinta-feira, o piloto da Mahindra Racing elogiou o traçado da Malásia que receberá neste sábado a segunda etapa da Fórmula E, o campeonato mundial de carros elétricos da FIA, mas ressalvou os riscos que apresenta. "A pista parece bem legal. O problema é que é bem fácil de acertar os muros", comentou.
Uma das marcas registradas da nova categoria, toda a estrutura será montada no dia dos treinos livres, classificatórios e da corrida, de modo a provocar o mínimo de incômodo à cidade. Fundada em 1995 e localizada 70 km ao sul de Kuala Lumpur, Putrajaya é a capital mais nova do mundo. Bruno chegou na quarta-feira e gostou do pouco que viu até agora. "É um lugar bonito, sem dúvida", disse, depois de conhecer o ponto que receberá a etapa do fim de semana. A pista de 2,5 quilômetros de comprimento e 12 curvas foi desenhada pelo arquiteto britânico Simon Gibbons.
A prova deste sábado começará às 4 horas (Brasília) e terá transmissão ao vivo pela Fox Sports, que exibirá ainda os treinos livres e classificatórios a partir das 21 horas da sexta-feira. É a chance de Bruno se recuperar após a frustrante estreia de dois meses atrás na China, onde enfrentou problemas - perdeu o qualifying por causa de uma pane elétrica, largou em último e abandonou na primeira volta com a suspensão dianteira quebrada. Como o regulamento prevê o descarte de um resultado, é como se o campeonato estivesse sendo aberto agora para Bruno. "Menos mal que posso eliminar essa etapa, mas tínhamos potencial de brigar pela vitória", disse o brasileiro, o mais rápido da segunda sessão de ensaios.
Os organizadores anteciparam a programação em relação à abertura do calendário na China, preocupados com a possibilidade das chuvas fortes que regularmente castigam a região no período da tarde nesta época do ano. No molhado ou no seco, no entanto, Bruno alimenta expectativa otimista. "Nosso ritmo era bom em Pequim, o que nos faltou foi um pouco de sorte", observou. Sem seu principal piloto já na primeira volta, a Mahindra ainda colecionou alguns pontos graças ao quinto lugar do indiano Karun Chandhok. Bruno chama a atenção também para características particulares da Malásia que preocupam a todos na Fórmula E. "O calor e a umidade elevada são pontos ainda um pouco desconhecidos para estes carros."
Márcio Fonseca
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