Bruno Senna, que estreou como piloto de F-1 no GP do Bahrein, pela equipe Hispania, começa a vislumbrar vôos mais altos na categoria após fazer seu primeiro "teste-corrida", já que o time não havia levado seu carro à pista antes da etapa de Sakhir.
Para ele, o GP da Austrália, que acontece neste final de semana, é o momento de a equipe começar uma estratégia um pouco mais agressiva, já que agora conhecem os pontos fortes e os que ainda precisam ser melhorados.
"A gente está mais encarando como um final de semana de corrida. Vamos ter uma estratégia mais agressiva no câmbio, mas o objetivo ainda é terminar a corrida", disse o parceiro de Karun Chandhok.
"Vamos ter bastante trabalho antes de pensarmos em estratégia pura e performance pura. Acho que o carro vai vir de onde terminamos em Bahrein, então agora vamos ter que fazer outro passo. A equipe vem trabalhando com eletrônica, mas tem os problemas mecânicos que precisam ser resolvidos, o que deve acontecer na parte europeia da temporada."
Bruno ressaltou a importância da quilometragem no carro e disse que para os treinos não deve haver grandes mudanças.
"Aqui é muito diferente da pista no Bahrein. As primeiras milhas do carro vão ser essenciais para nós. Devemos fazer poucas mudanças durante o treino e pegar o máximo de informação para o carro poder melhorar."
Sobre possíveis mudar para tornar a F-1 mais atraente e competitiva, Bruno disse que, para ele, há meios de modificar o regulamento e dar mais emoção às disputas. Entretanto, qualquer atitude desse tipo deve ser barrada pela FIA, que mantém o foco na segurança do esporte.
"É difícil dizer, porque enquanto a FIA quer coisa emocionante, as equipes querem performance. No final das contas, a mudanças vai ter que ser bem grande para a F-1 permitir ultrapassagens, mas acho que a prioridade deles é segurança e a F-1 continuar sendo o máximo do automobilismo."
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