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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Senna se diz frustrado com quebra na parte final das 24h, mas aceita: “Le Mans não perdoa e temos de conviver com isso”

Bruno Senna não escondeu a frustração com o vazamento de fluido da direção hidráulica do Aston Martin e que tirou a chance da equipe de brigar pela vitória na classe GTE Pro das 24 Horas de Le Mans, neste domingo (15)

 Novamente, Bruno Senna viu uma possível vitória em Le Mans escapar nas horas finais da mais importante corrida endurance do mundo. Se no ano passado o sonho se desfez quando o companheiro Fred Makowiecki bateu o Aston Martin ao liderar com folga superior a um minuto já nos momentos derradeiros, desta vez o pódio escapou depois que um vazamento do fluido da direção hidráulica obrigou Bruno a entrar nos boxes quando comandava a classe GTE Pro na manhã deste domingo (15) na pista francesa.

O brasileiro não escondeu a frustração ao falar do desfecho da prova. "É frustrante, mas Le Mans não perdoa e temos de conviver com isso", disse o piloto.

Restando uma hora para o final e já com o alemão Stefan Mücke no cockpit, o carro encostou na garagem definitivamente e o trio completado pelo inglês Darren Turner finalizou na 6ª colocação. A vitória na categoria foi da Ferrari 458 Italia dos italianos Gianmaria Bruni, Giancarlo Fisichella e do finlandês Toni Vilander, enquanto a Audi conquistou uma dobradinha na classificação geral comandada pelo francês Bernard Tréluyer, o suíço Marcel Fassler e o alemão Andre Lotterer.

"O carro estava competitivo e estávamos fazendo uma briga boa com a Ferrari. Foi uma pena esse problema com a direção hidráulica, porque neste carro ela não fica dura, simplesmente trava. Perdemos mais de 20 minutos e várias voltas para os reparos", explicou o piloto.

"A Ferrari estava muito forte nessas curvas. Meu carro estava consumindo os pneus traseiros. Andando no vácuo do Bruni, consegui deixar meu carro mais neutro com o desgaste maior dos dianteiros. Então, consegui ultrapassá-lo novamente e me distanciar, mas aí apareceu o vazamento", completou Senna.

A partir de agora, Bruno passa a se dedicar ao recém-lançado campeonato da F-E. No início do mês que vem, o brasileiro e o companheiro de equipe Karun Chandhok participarão dos dois dias de testes coletivos com a equipe Mahindra no circuito inglês de Donington Park. 

Fonte: Grande Prêmio

terça-feira, 10 de junho de 2014

Com equalização desfavorável, Senna diz que Aston Martin vai precisar “trabalhar bastante” para andar bem em Le Mans

A Aston Martin deixou a vitória escapar em um acidente na edição de 2013 das 24 Horas de Le Mans, quando tinha o melhor carro. Neste ano, a marca inglesa precisará remar contra a maré para acompanhar o ritmo de Porsche e Ferrari, afirmou o piloto Bruno Senna

Dessa vez, a Aston Martin não chega a Le Mans como favorita à vitória na tradicional corrida de 24 horas. A principal razão disso é a equalização promovida pela FIA e pelo Automóvel Clube do Oeste, que segundo o brasileiro Bruno Senna, devem tornar bem mais difícil a missão de acompanhar as rivais Porsche, Ferrari e Chevrolet na classe GTE Pro.

Em 2013, no ano do centenário da marca inglesa, o ritmo dos Vantage V8 era muito bom, mas um acidente sofrido pelo francês Fred Makowiecki jogou fora as chances de vitória. Neste ano, será preciso trabalhar com as demais variáveis que envolvem a maior corrida de endurance para tentar garantir um lugar no pódio. Acertar bem o carro #97, que dividirá com Stefan Mücke e Darren Turner, será essencial.

A programação de pista tem início nesta quarta-feira com um treino livre. Depois disso, três sessões classificatórias serão realizadas — uma na quarta e outras duas na quinta.

“Temos que trabalhar bastante no acerto nesses ensaios, porque nos testes da semana passada éramos um segundo mais lentos em nossos melhores setores. O Balance of Performance não foi nada favorável para nós neste ano”, comentou.

“Em Spa, com a redução da capacidade do nosso tanque em cinco litros, tivemos de fazer uma parada extra para reabastecimento que roubou nossas chances de pódio. Aqui, recuperamos esses litros, mas todas as outras também ganharam a mesma quantidade. Temos condições de fazer 14 voltas com iim tanque, mas a Ferrari, por exemplo, pode rodar 14 ou 16. Em tese, portanto, devemos parar mais vezes”, analisou.

Mas, antes de fazer uma avaliação mais profunda da força das concorrentes, Senna quer esperar as tomadas de tempos, “mas a Porsche sempre aparece bem em Le Mans, parece que eles escondem o jogo nas provas anteriores e deixam para apresentar as armas aqui”.

“De qualquer forma, Le Mans não é apenas uma questão de velocidade, onde não estamos tão bem. É também sobre estratégia, consumo de combustível e pneus, saber andar no trânsito entre carros de categorias diferentes, enfim, há uma série de variáveis que influenciam no resultado final”, completou.

Além de Senna, a Aston Martin também conta com outro brasileiro, Fernando Rees, que dividirá o carro #99 com Alex MacDowall

A largada para a 82ª edição das 24 Horas de Le Mans será dada às 10h (de Brasília) deste sábado. 

Fonte: Grande Prêmio 

Photoshoot da Aston Martin






Fonte: Motorsport

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Senna admite contato com Foyt na Indy para 2014 e vê chance de correr em ovais “menor que 1%”

Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, Bruno Senna revelou que ainda está estudando as possibilidades para 2014, que incluem continuar no WEC e disputar as corridas em circuitos de rua e mistos na Indy. A equipe Foyt é a mais cotada no caso da categoria norte-americana

Bruno Senna ainda não sabe em que categoria(s) vai correr em 2014. A Aston Martin aparece como "uma das primeiras opções" para a permanência no Mundial de Endurance, mas o brasileiro de 30 anos também não faz segredo de que a Indy é parte dos seus planos – ao menos, as corridas em circuitos de rua e mistos; ovais são outros quinhentos, ou menos de 1%.

Propostas do Japão e do Brasil também estão na mesa do sobrinho de Ayrton Senna para o próximo ano. "Continuar na Aston Martin é uma das primeiras opções, e temos negociações com a Indy e com outras categorias de endurance também nos EUA, com a United SportsCar”, afirmou o piloto entrevista exclusiva ao
GRANDE PRÊMIO durante o pré-lançamento do game Gran Turismo 6 para o PlayStation4 no autódromo Velo Città.

“Também tem outras equipes que estão me oferecendo coisas na Europa, para correr de endurance, protótipos e GT, e tem até coisa no Japão aparecendo, além, obviamente, do Brasil, na Stock Car, que tem algumas oportunidades para o ano que vem", completou o piloto que vai disputar em 15 de dezembro a Corrida do Milhão da Stock. 

Ainda falando das possibilidades e do planejamento de 2013 feito junto a Aston Martin, Bruno se disse contente com o que viu e viveu. "Esse foi um ano experimental. Do jeito que a gente começou a temporada, não faríamos todas as corridas do campeonato, só algumas. Depois, eles gostaram da performance e assinaram comigo para o resto do ano, me deram suporte, porque até Le Mans, a gente estava na frente do outro carro. Lá, infelizmente, houve a batida e a gente acabou saindo da liderança do campeonato. Foi aí que começamos a apoiar o carro #97", explicou.

"No final das contas, estou contente e foi um ano muito bem-sucedido. As corridas que a gente terminou, chegamos sempre no pódio, mas infelizmente as que a gente não completou foram pesadas em termos de não fazer pontos, o que acabou atrapalhando um pouco as coisas", reconheceu Bruno.

Mesmo comprometido com as provas de longa duração, o brasileiro iniciou conversas com a Indy em 2013. A poderosa Ganassi esteve entre as primeiras equipes sondadas pelo piloto, mas um velho trauma impediu o avanço das negociações. "Eles queriam que eu fizesse os ovais e, infelizmente, não tenho essa opção na minha carta", admitiu.

"Teriam de ser só os mistos, porque minha família não tem nenhum desejo que eu vá correr de oval, e eu tenho que respeitar. Já foi difícil o suficiente começar a correr com o histórico que a gente tem na família", acrescentou.

O GRANDE PRÊMIO insistiu e questionou Bruno sobre a possibilidade de correr em oval. A resposta foi categórica. "Eu diria que a chance é menor do que 1%. Um dia você pega e faz uma corrida, mas, definitivamente, fazer um campeonato com ovais é uma chance que neste momento não existe. Estou negociando com a Indy para fazer apenas os circuitos de rua, que, no final das contas, hoje em dia, é o que tem mais, mas não é o campeonato inteiro, então prejudica um pouquinho.”

O piloto ainda confirmou que a Foyt, do veterano AJ, no momento é o caminho mais provável. "Eles têm uma estrutura boa, estão vendo direitinho se conseguem os fundos para fazer a temporada e tudo mais”, disse.

“Mas acho que, se a gente for fazer os circuitos de rua da Indy, seria combinado com outras coisas ao mesmo tempo", contou. E essas "outras coisas" devem fazê-lo permanecer no Mundial de Endurance. "Tem outra opção que é fora do WEC, mas também corridas de GT, que estão pelo mundo afora. Seria com um fabricante também. Mas eu tenho interesse em fazer WEC. É mais uma coisa de longo termo."

Senna procura estabilidade, portanto. Não deseja mais pensar ano a ano os rumos de sua carreira no esporte a motor. "Agora, a gente está conversando e vendo o que é e o que não é. Mas para mim, apesar de ter algumas oportunidades na mesa, o mais importante é entender, a longo prazo, o que vai ser melhor para ter vários anos, não só um ano e ter de pensar um ano após o outro", encerrou.

Sobre a chance menor de 1% de correr em ovais, entende-se que, ainda mínima, represente uma tentativa de correr as 500 Milhas de Indianápolis. 

Fonte: Grande Prêmio