Novo diretor executivo administra carreira de Valtteri Bottas, cotado para assumir vaga no time em 2013
Atual campeão da GP3, Bottas, 22, tem sido bastante elogiado na equipe pelo trabalho durante os treinos de sexta-feira, nos quais assume o cockpit de Senna. Antes de chegar à F1, o finlandês conquistou mais de 20 vitórias na F-Renault inglesa e europeia, na F3 Euroseries e na própria GP3.
“Se ele tem alguma intenção de mudar o lineup de pilotos, você tem que perguntar para ele, porque não dá para saber. Mas fazendo bem meu trabalho aqui, não há razão para me preocupar com isso [mudança de pilotos]”, disse o brasileiro nesta quinta-feira, em Hungaroring, sede da 11ª etapa do campeonato.
Para a prova na Hungria, Senna acredita que a experiência na Lotus Renault durante a temporada de 2011 deve favorecer seu planejamento para a corrida e o restante da temporada.
À época, o brasileiro foi promovido a titular apenas a partir do GP da Bélgica, mas uma prova antes, em Hungaroring, assumiu o cockpit do alemão Nick Heidfeld no primeiro treino livre, quando ficou com o 15º tempo da sessão.
“Ter andado no passado [em Hungaroring] ajuda, porque refresca a memória em relação às pistas que andei. Aqui, por exemplo, andei na manhã de sexta-feira [em 2011], e por isso, tenho uma ideia do balanço do carro e onde são as partes da pista que mais desgastam os pneus. Tudo isso faz diferença na hora de sentar no carro”, argumentou o piloto da Williams, que não sabe ainda se o FW34 se adaptará ao traçado magiar.
“É uma pista diferente da Alemanha, porque boa parte das curvas são de média velocidade. No último setor de Hockenheim [repleto de curvas de média], nos mostramos competitivos, mas isto não significa que teremos o mesmo ritmo aqui. Lá a superfície e as temperaturas da pista eram diferentes. O que tentaremos assimilar são as chances no fim de semana, principalmente no domingo. Portanto, será novamente aquela loteria ‘básica’, como estão sendo as provas sob chuva neste ano”, acrescentou.
No início da semana, Senna pediu também à equipe que dedicasse um desenvolvimento específico para os amortecedores e a suspensão, a fim de suportar as ondulações no asfalto húngaro.
“Fizemos algumas simulações de ondulação na pista, mas dentro das nossas ferramentas, usaremos o melhor aqui. Não é uma evolução, é simplesmente adaptar o nosso atual conjunto, mas vamos ver o que podemos fazer”, comentou o brasileiro.
Fonte: Tazio
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