Edifício Copan
É por si só uma importante atração turística e um dos mais famosos
cartões postais da cidade. Foi concebido por Oscar Niemeyer. Trata-se da
maior estrutura de concreto armado de São Paulo.
Tem 6 blocos com 1.160 apartamentos e um minishopping no térreo. Sua
arquitetura em forma de "S" destaca-se no Centro de São Paulo. Tem
entradas pela Av. São Luís e pela Av. Ipiranga.
Edifício Itália
O Edifício Itália foi construído em 1956 e foi durante muito tempo o
mais alto da cidade. Seu nome é uma homenagem aos italianos que povoaram
e ajudaram a construir a cidade.
No 45º andar está situado o famoso restaurante Terraço Itália, de onde se pode apreciar uma das mais bonitas vistas da cidade.
Estação da Luz
A estação ferroviária da Luz foi aberta ao público em 1901. Suas
instalações ocuparam 7.500 metros quadrados do Jardim da Luz e foi
construída pela São Paulo Railway Company com estruturas, trazidas da
Inglaterra, que copiam o Big Ben e a Abadia de Westminster. A Estação da
Luz é a principal prova da importância e do desenvolvimento que a
cultura do café - que exigia o aumento da malha ferroviária para o
escoamento do produto da região de Jundiaí para o porto de Santos -
trouxe não só para a cidade como para o Estado.
A
importância da São Paulo Railway Station, como era oficialmente
conhecida, durou até o fim da Segunda Guerra Mundial, após este período,
o transporte ferroviário foi sendo substituído pelos transportes aéreo e
rodoviário. Depois, a estação passou a receber trens suburbanos.
Fica na periferia do Centro, no final da Av. Cásper Líbero.
Estação da Sé
Está situada no subsolo da Praça da Sé. É a maior e principal estação do sistema de transporte metropolitano de São Paulo.
Tem
três níveis e é nesta estação que se cruzam as linhas norte-sul e
leste-oeste, sendo por isso o principal ponto de baldeação.
Estação Julio Prestes
É outra estação ferroviária monumental existente no Centro de São
Paulo. É inspirada nas estações norte-americanas Grand Central e Pensilvânia. Ela é de 1926 e fica na Praça Julio Prestes.
Particularidade interessante: a plataforma foi construída com estrutura
metálica do hangar do Zepelim no Rio de Janeiro.
A Estação
Júlio Prestes abriga, desde julho de 1999, a sede da Orquestra Sinfônica
do Estado de São Paulo. O grande hall foi transformado numa moderna
sala de concertos e as demais dependências, em escola de música. A
reforma foi feita pelo Governo do Estado de São Paulo.
Largo São Bento
No Largo de São Bento estava instalada a taba do cacique Tibiriçá,
sogro de João Ramalho, e demarcava o limite do povoado que começava a se
formar. A taba deu lugar a um largo, onde em 1598 foi construída uma
capela em homenagem a Nossa Senhora de Montserrat, mas já em 1660
começava a instalação do Mosteiro de São Bento, numa área pertencente
aos beneditinos.
A igreja ganhou o nome de Nossa Senhora da
Assunção e este é o seu nome até hoje, embora seja mais conhecida como a
Igreja de São Bento. Em 1650 o bandeirante Fernão Dias doou grande soma
para reforma e ampliação do mosteiro e seus restos mortais foram
depositados ali. Em 1864, o largo foi reurbanizado e seu movimento era
intenso, causado principalmente pela localização dos dois maiores hotéis
da cidade.
O velho mosteiro e a igreja desapareceram em
1910, dando lugar a uma construção maior que foi iniciada em 1911 e
concluída em 1922. A última transformação veio com o metrô, durante a
década de 1970, quando o largo ganhou um calçadão, bancos e jardins, e,
no seu subsolo, a Estação São Bento. Todos os domingos, às 10 horas,
acontece no mosteiro uma missa acompanhada por um coral que entoa belos
cantos gregorianos.
Largo São Francisco
Neste largo está localizada a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP),
a única que por exigência dos estudantes da época não foi transferida
para o campus que fica distante aproximadamente 20 km deste ponto. Nesta
faculdade se formaram ou estudaram personalidades importantes da nossa
história.
Devido à sua arquitetura em forma de arcos, é chamada também de "Arcadas".
Mercado Municipal
Abre às 2h30 para feirantes e às 5 horas para o público em geral.
Funciona de segunda a sábado até as 16 horas. Fechado aos domingos. Tem
estacionamento.
O Mercado Municipal Paulistano (antigo Mercado
Central) foi inaugurado em 1933. Possui mais de 10 m de pé direito,
colunas, abóbodas e vitrais importados da Alemanha com temas agrícolas e
agropecuários. É um importante centro de abastecimento e lazer, com
grande variedade de produtos, desde hortifrutigranjeiros até algumas
especiarias, que só podem mesmo ser encontradas lá, como infinitas
variedades de temperos e especiarias a granel. É o único lugar onde é
possível encontrar frutas fora de época.
Fica na Rua Cantareira, 306, na periferia do Centro, entre a rua 25 de Março e o Parque D. Pedro II
Mosteiro da Luz
O Mosteiro da Luz pertence à Ordem das Irmãs Concepcionistas, que vivem
em regime de clausura. Nele está instalado o Museu de Arte Sacra, cujo
acervo é, na maioria, constituído de itens de mobiliário, artigos de
ouro e prata, pinturas e esculturas do período colonial. Em sua igreja
estão depositados os restos mortais de Frei Galvão, fundador do
mosteiro.
Palácio dos Bandeirantes
A sede do Governo Paulista, o Palácio dos Bandeirantes, foi construída
para abrigar a Universidade "Fundação Conde Francisco Matarazzo". A
construção do prédio começou em 1955, mas problemas financeiros
impossibilitaram a continuação da obra. Diversas tentativas, sem
sucesso, foram feitas para que fundações como "Getúlio Vargas" e "São
Paulo" assumissem a sua direção. Em vista disso, foram iniciadas
negociações com o Governo do Estado de São Paulo. Em 19 de abril de
1964, a sede do governo estadual passou do Palácio dos Campos Elíseos
para o novo prédio no bairro do Morumbi. A denominação "Bandeirantes" é
uma homenagem aos pioneiros que expandiram as fronteiras brasileiras. O
Palácio dos Bandeirantes possui um rico acervo artístico, com obras de
artistas como Portinari, Antonio Henriqye, Djanira Motta e Silva,
Aldemir Martins, entre outros. Diversas dessas obras podem ser vistas
durante as exposições temporárias. Durante as visitas é possível ver
ainda o Salão dos Pratos e a Galeria dos Governadores.
Páteo do Colégio
Em 1554 o Padre Anchieta, após expedição que partiu do litoral, resolveu
construir neste local uma dependência para servir de alojamento e
colégio para catequisação dos índios, fundando assim a cidade de São
Paulo. Funciona no local o Museu de Anchieta.
Praça da Sé
No meio da praça está situado o Marco Zero, que indica as direções
dos Estados que fazem limite com São Paulo e a partir do qual se conta a
distância de qualquer ponto da cidade. Junto à praça está situada a
Catedral Metropolitana da Sé. Em estilo gótico modificado, sua
construção iniciou-se em 1913 e só terminou quatro décadas depois.
É a maior igreja de São Paulo, com 110 metros de comprimento, 46
metros de largura, torres com 92 metros de altura cada, cúpula com
altura de 30 metros e capacidade para oito mil pessoas. Em sua cripta,
que pode ser considerada uma verdadeira igreja subterrânea, encontram-se
trabalhos artísticos do escultor Francisco Leopoldo.
Solar da Marquesa
Considerado o último exemplar remanescente da arquitetura residencial
urbana do século XVIII na cidade de São Paulo, é resultado da
aglutinação de dois antigos sobrados construídos com as técnicas de
taipa de pilão e pau-a-pique.
Vale
do Anhangabaú
Localiza-se entre os dois principais viadutos do Centro: o do Chá e o
Santa Ifigênia. No subsolo corre o rio Anhangabaú, de grande
importância no começo da cidade e hoje canalizado. Há também um túnel
por onde passam os veículos que atravessam o Centro.
O Vale
do Anhangabaú tem lindos jardins, diversas obras de arte (esculturas) e
três chafarizes que, quando ligados, multiplicam sua beleza. O vale é o
divisor dos centros Velho e Novo, e dele pode-se admirar grande parte
dos dois centros, os dois viadutos e alguns dos mais imponentes
edifícios, como o Martinelli, o prédio do Banespa, a antiga sede dos
Correios e a nova sede do Banco de Boston, entre outros.
Viaduto do Chá
Foi o primeiro viaduto de São Paulo. Tem esse nome porque havia nas
proximidades uma extensa plantação de chá da Índia. Com estrutura
metálica vinda da Alemanha, o viaduto foi inaugurado com uma grande
festa em 1892. Liga a rua Direita (Centro Velho) com a rua do Chá, atual
rua Barão de Itapetininga (Centro Novo).
Em 1938, o velho
viaduto com assoalho de madeira foi demolido, dando lugar a outro de
concreto armado, com o dobro de largura. Durante muitos anos o Viaduto
do Chá foi o principal cartão postal da cidade.
Viaduto de Santa Ifigênia
O viaduto Santa Ifigênia foi inaugurado em 1913, com estrutura
metálica já moldada, trazida da Bélgica. Liga o Largo de São Bento ao
bairro Santa Ifigênia.
Em 1978 o viaduto foi recuperado com
peças da mesma empresa que havia fornecido as estruturas originais e, em
1982, foi pintado com as cores do arco-íris.
Fonte: Governo de São Paulo
Beijokas
Myn
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