No medidor de velocidades, a Hispania apareceu em sétimo e oitavo em Istambul, mas, na tabela de tempos, Bruno Senna e Karun Chandhok seguiram na lanterna, com os dois últimos tempos.
Para o brasileiro, o desempenho do time, andando um pouco mais próximo das outras novatas, tem a ver apenas com o traçado. "É uma questão de característica da pista. O carro não está particularmente bom, com o balanço diferente do normal. Está rápido apenas na reta."
"A pista requer menos downforce máximo, e a gente está tendo um pouco de benefício por causa disso", disse Bruno, que não treinou de manhã, pois deu espaço ao terceiro piloto da equipe, Sakon Yamamoto.
"Talvez amanhã a gente consiga mais, pois os dois tiveram dificuldades de acertar o carro de manhã, eu não treinei, e não deu para fazer tudo à tarde. Amanhã vamos testar algo mais e, se der certo, dá para terminar a classificação de forma positiva."
Senna relatou que seu maior problema, a curva 8, é contornado com velocidades até 20 km/h a menos que os outros pilotos: "A curva 8 é superdifícil, e não favorece com as ondulações. Nossa velocidade mínima é muito baixa se comparada com os outros carros e perdemos muito tempo, pois é uma curva longa."
Por fim, o brasileiro não reclamou muito por ter sido substituído por Yamamoto e perder uma sessão inteira de treinos em Istambul: "É difícil dizer o benefício. Claro, ele é o terceiro piloto, é importante ter quilometragem, pois não temos nem simulador. Mas não foi uma perda grande."
"A pista estava ruim no começo, mas daria para ter uma ideia melhor da direção a seguir com o acerto. Não foi algo que me prejudicou muito, está tudo tranquilo", encerrou.
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